sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O legado de Plutão, o Dwarf Planet.


Não bastava a Plutão ser, segundo a mitologia romana, o deus do inferno. E tão pouco, na grega, com o nome de Hades, o deus dos mortos. Ele ainda teve que ser banido do Sistema Solar e perder sua patente de planeta por causa de um mero pesquisar, o astrônomo americano Michel Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Em 2005, Brown descobriu Eris, o décimo planeta do nosso sistema solar, no cinturão de Kuiper, uma região atrás da órbita de Netuno, onde Plutão também está localizado.

Dentre os dois Eris é maior e como tamanho é um fator determinante para um reinado planetário, Plutão foi rebaixado a Planeta-Anão.

As regras da IAU (União Astronômica Internacional) são claras. Um astro para ser considerado planeta deverá:

1. Orbitar o Sol;

2. Ter forma, aproximadamente, esférica;

3. Ser o maior astro em sua órbita.


E, adivinha? Plutão é o menor!


Então Eris, a deusa grega da discórdia, se apoderou do reinado de Plutão legando-o a condição de súdito de Kuiper. Não contente, além de ter em seu currículo a guerra de Tróia, resolveu colocar o embate entre astrônomos e astrólogos, que estão indignados com a destituição de Plutão.


Desde 2006, ano do rebaixamento, Brown recebe mensagens de várias pessoas indignadas com a destituição do astro.


Entretanto, Brown descobriu mais 20 Planetas-Anões. Dando um bônus aos astrólogos.


Makemake e Haumea, já ratificados pela IAU, chegam para fazer companhia a Plutão e aumentar o reinado da déspota Eris. Ambos estão localizados no cinturão de Kuiper.


Resta saber até quando Plutão se ficará calado e conformado em ser classificado como Dwarf Planet.

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